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Adenomiose

Mulher de 45 anos de idade, 6G 6P, refere dor pélvica há 3 anos. A dor é acentuada no período menstrual, em caráter de cólica. Refere, ainda, fluxo menstrual aumentado durando até sete dias. Ao exame, observa-se útero aumentado uma vez de tamanho, superfície regular, móvel. A ultrassonografia transvaginal é mostrada na imagem a seguir. O diagnóstico mais provável é:

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Resposta correta: letra C

Explicação da resposta correta:

Uma mulher de 45 anos, com histórico de 6 gestações e 6 partos, apresenta queixa de dor pélvica intensa há 3 anos, especialmente no período menstrual, associada a cólicas. Além disso, ela relata um fluxo menstrual aumentadocom duração de até sete dias. Ao exame físico, observa-se um útero de tamanho aumentado, de superfície regular e móvel. Para investigar a causa do quadro, é fundamental considerar o diagnóstico diferencial de causas de sangramento uterino anormal, seguindo o modelo PALM (causas estruturais) e COEIN (causas não estruturais).

O ultrassom transvaginal é uma ferramenta essencial nesse processo. Na imagem fornecida, nota-se a presença de um miométrio heterogêneo, um achado típico de adenomiose, que pode ser responsável pela sintomatologia da paciente. Não há sinais de lesões focais, como miomas ou pólipos endometriais, e o endométrio está fininho, o que favorece a hipótese de adenomiose em detrimento de outras condições. Essa condição, caracterizada pela presença de glândulas endometriais dentro do miométrio, pode causar dor pélvica intensa e fluxo menstrual anormal, comumente descritos pela paciente.

Alternativa A - Incorreta: O mioma uterino intramural, por exemplo, seria identificado como uma formação arredondada, hipoecoica, localizada dentro do miométrio, o que não se observa na imagem fornecida.

Alternativa B - Incorreta: O pólipo endometrial seria visualizado no ultrassom como uma área hiperecogênica e espessa dentro do endométrio, o que também não corresponde ao caso em questão.

Alternativa C - Correta: O ultrassom evidenciando um miométrio heterogêneo é característico da adenomiose, diagnóstico que se encaixa perfeitamente com a história clínica da paciente.

Alternativa D - Incorreta: O mioma submucoso, quando presente, é geralmente identificado como uma imagem hipoecogênica que projeta-se para a cavidade endometrial, o que não é o caso aqui.

Portanto, a alternativa correta é a letra C.

Uma mulher de 31 anos, chega à unidade básica de saúde com resultado de preventivo evidenciando lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL). A conduta preconizada pelo Ministério da Saúde é:

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Resposta correta: letra C

Explicação da resposta correta:

Questão sobre a conduta frente à lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) no rastreamento de câncer de colo uterino

O rastreamento do câncer de colo uterino é uma prática essencial para a detecção precoce de lesões precursoras. Anualmente, mulheres entre 25 e 64 anos, que já iniciaram atividade sexual, devem realizar o exame preventivo (Papanicolau). Caso dois exames consecutivos sejam negativos, a periodicidade do exame pode ser alterada para uma vez a cada três anos.

Embora o teste de Papanicolau tenha uma alta especificidade (cerca de 98%), sua sensibilidade para detectar lesões graves é mais baixa e variável, girando em torno de 45-65%. Essa sensibilidade limitada justifica a realização de exames periódicos durante toda a vida da mulher.

Ao encontrarmos uma lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) no exame, a conduta recomendada é o encaminhamento para colposcopia. Isso ocorre porque a HSIL pode corresponder a lesões citológicas indicativas de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) grau 2 ou 3, que possuem um alto risco de apresentar um diagnóstico histológico de HSIL (em cerca de 70% dos casos). Além disso, em 1-2% dos casos, pode-se detectar câncer invasivo.

Alternativas:

  • A: Incorreta – Não é apropriado esperar tanto tempo. Como estamos diante de uma lesão de alto grau, o melhor é encaminhar para a colposcopia imediatamente. A evolução sem intervenção pode resultar em complicações mais graves.
  • B: Incorreta – A conização só pode ser realizada após avaliação detalhada através da colposcopia. Embora existam situações em que a conização pode ser feita no momento da colposcopia (procedimento chamado *see-and-treat*), isso deve ser discutido com a paciente e não é uma conduta imediata para todas as situações de HSIL.
  • C: Correta – A conduta correta é realizar a colposcopia para investigar a extensão da lesão e realizar biópsias, caso necessário. O diagnóstico definitivo é obtido através da histopatologia, e não do exame citológico.
  • D: Incorreta – A cirurgia de WM (ou histerectomia radical) é indicada apenas para casos iniciais de câncer de colo do útero. Nesse caso, a lesão de alto grau ainda precisa ser confirmada por análise histopatológica antes de qualquer intervenção cirúrgica.

Gabarito: C

É uma patologia ginecológica comum na quarta década de vida, que acarreta útero globalmente aumentando de volume, dismenorreia e hipermenorreia:

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Resposta correta: letra A

Explicação da resposta correta:

A adenomiose é uma condição ginecológica caracterizada pela presença de focos ectópicos de endométrio na cavidade miometrial, o que leva ao aumento do volume uterino, dismenorreia e hipermenorreia. Nessa patologia, a proliferação de células miometriais é estimulada pelos focos ectópicos, resultando em um aumento no tamanho do útero. Além disso, o processo inflamatório gerado por esses focos causa dor, e a alteração na contratilidade uterina está relacionada ao sangramento excessivo. Essa condição afeta mais frequentemente mulheres multíparas na faixa etária de 40 a 50 anos, e sua fisiopatologia ainda não está totalmente compreendida.

Agora, vamos analisar as alternativas:

  • A: Corretta - Como descrito anteriormente, a adenomiose é a principal causa que pode gerar o quadro clínico mencionado, com aumento do volume uterino, dismenorreia e hipermenorreia.
  • B: Incorreta - A endometriose é uma condição em que há focos ectópicos de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Apesar de também causar dor, não provoca aumento do volume uterino como ocorre na adenomiose.
  • C: Incorreta - A miomatose uterina pode levar ao sangramento uterino anormal e dismenorreia, mas o aumento do volume uterino não é uma característica constante. Ele depende do tipo e da quantidade de lesões presentes.
  • D: Incorreta - A polipose endometrial não costuma causar dismenorreia e também não resulta em aumento do volume uterino, portanto, não se encaixa no quadro descrito.

Portanto, o gabarito correto é a letra A.

Paciente feminino, 38 anos de idade, G4P3A1 refere que há 3 anos vem apresentando fluxo menstrual abundante (chegando a usar até 6 pacotes de absorventes por ciclo), associado a dismenorreia progressiva e intensa. Ao exame ginecológico, foi notado útero de volume, contorno regular e anexos livres. A ultrassonografla transvaginal mostrou útero de 413 cm³ , miométrio heterogêneo difusamente, endométrio de 1,2 cm, ovário direito 3,6 cm³, e ovário esquerdo 4,8 cm³. A biópsia de endométrio foi normal. Assinale a hipótese PROVÁVEL para o caso descrito.

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Resposta correta: letra B

Explicação da resposta correta:

Pergunta: Pacientes multíparas com dismenorreia e sangramento uterino anormal podem apresentar adenomiose.

O caso descrito trata de uma paciente multípara que apresenta aumento do fluxo menstrual, dismenorreia e aumento do volume uterino identificado em ultrassonografia (USG), além de um miométrio heterogêneo. Vamos revisar as informações sobre a adenomiose, que pode causar essas manifestações:

A adenomiose é uma das causas de sangramento uterino anormal e é caracterizada pela presença de focos ectópicos de tecido endometrial dentro do miométrio. Os sintomas clínicos mais comuns incluem dismenorreia e aumento do fluxo menstrual, além de poder levar à infertilidade. Em exames de imagem, é possível observar um útero difusamente aumentado devido à presença de múltiplos focos de tecido endometrial no miométrio, com limites imprecisos entre o endométrio e o miométrio. Esse aspecto pode ser descrito como um miométrio heterogêneo de forma difusa, conforme o caso da questão.

O exame mais eficaz para avaliação da adenomiose é a ressonância magnética, e o diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia. O tratamento pode envolver terapia hormonal ou, em casos mais graves, histerectomia.

Agora, vamos analisar as alternativas apresentadas:

  • Alternativa A - Incorreta: A principal maneira de diferenciar a miomatose da adenomiose é pela presença de dismenorreia, que, em geral, não é um sintoma associado aos miomas.
  • Alternativa B - Correta: O quadro clínico apresentado nesta questão é característico da adenomiose. Lembre-se de sempre associar os sintomas à definição de adenomiose, já que esse conceito é frequentemente cobrado em provas.
  • Alternativa C - Incorreta: A ultrassonografia apresentada na questão sugere claramente o diagnóstico de adenomiose ao descrever um miométrio heterogêneo. A suspeita de sarcoma uterino seria mais provável caso houvesse um crescimento uterino rápido.
  • Alternativa D - Incorreta: Embora a endometriose e a adenomiose compartilhem sintomas semelhantes (e a adenomiose tenha sido antigamente chamada de "endometriose interna"), a endometriose costuma apresentar sintomas desde o início dos ciclos menstruais, enquanto a adenomiose surge em mulheres multíparas na idade adulta. Além disso, a imagem ultrassonográfica pode ajudar na diferenciação, já que os focos de endometriose estão fora da cavidade uterina.

Conclusão: O gabarito correto é a alternativa B.

Descrição do Caso:

Paciente do sexo feminino, 38 anos, G4P3A1, relata que há 3 anos vem apresentando fluxo menstrual excessivo (chegando a utilizar até 6 pacotes de absorventes por ciclo), associado a dismenorreia progressiva e intensa. Durante o exame ginecológico, notou-se que o útero apresentava volume aumentado, com contorno regular e anexos livres. A ultrassonografia transvaginal revelou útero com volume de 413 cm³, miométrio heterogêneo difuso, endométrio com espessura de 1,2 cm, ovário direito com volume de 3,6 cm³ e ovário esquerdo com volume de 4,8 cm³. A biópsia do endométrio foi normal. Com base nesses achados, qual seria a hipótese diagnóstica mais provável?