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Trauma Cranioencefálico

SUS - SP - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS - SÃO PAULO, 2024

Assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre os elementos.

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Resposta correta: letra A

Explicação da resposta correta:

  • Alternativa A: Concussão A concussão cerebral é caracterizada por uma perda temporária da função neurológica, que pode incluir amnésia, confusão e, frequentemente, perda temporária da consciência. Essas alterações tendem a desaparecer rapidamente, geralmente antes da chegada do paciente à sala de emergência. A concussão pode ser dividida em leve, sem perda de consciência, e clássica, com perda temporária da consciência por um período inferior a seis horas. A memória geralmente é recuperada de forma sequencial, com os eventos mais distantes do momento do trauma sendo relembrados primeiro.
  • Alternativa B: Lesão axonal difusa A lesão axonal difusa (LAD) é caracterizada por rupturas de axônios devido a lesões por cisalhamento, causadas por forças de aceleração e desaceleração. A LAD frequentemente acomete estruturas inter-hemisféricas, como o corpo caloso, e a porção dorsolateral do mesencéfalo. Clinicamente, a LAD se manifesta com coma que dura obrigatoriamente mais de seis horas, diferenciando-se da concussão leve e clássica. O sinal de Battle, que é uma equimose na região mastoidea, está associado a fraturas de base de crânio e não à LAD.
  • Alternativa C: Fratura de base de crânio As fraturas de base de crânio são geralmente diagnosticadas pela presença de fístulas liquóricas, rinorreia ou otorreia de liquor, equimoses na região mastoidea (sinal de Battle) ou periorbitárias (sinal do guaxinim), e lesões dos pares cranianos VII e VIII. Esses sinais resultam de fraturas na base do crânio e podem provocar paralisia facial e perda auditiva. Microrrupturas de axônios na substância branca, como ocorre na síndrome do bebê sacudido, são características da lesão axonal difusa, não de fraturas de base de crânio.
  • Alternativa D: Hematoma subdural O hematoma subdural ocorre devido à lesão de pequenas veias entre a dura-máter e a aracnoide, levando a um acúmulo progressivo de sangue no espaço subdural. É geralmente unilateral e frequentemente localizado na região frontotemporoparietal. Clinicamente, pode se manifestar com alterações no nível de consciência, déficits lateralizados, anisocoria, posturas patológicas e arritmia respiratória. A ruptura da artéria meningea média está associada ao hematoma epidural, não ao subdural.

Fraturas do maxilar podem ser classificadas de acordo com a classificação de Le Fort. Sendo assim, um paciente que apresenta disjunção crânio facial recebe classificação:

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Resposta correta: letra C

Explicação da resposta correta:

Fala, pessoal! Essa questão, apesar de parecer mais simples e de ser uma daquelas que muitas vezes a gente acaba decorando, costuma aparecer bastante nas provas, então é importante entender bem o conceito! Vamos analisar com calma a classificação das fraturas maxilares segundo o sistema de Le Fort e como ela se aplica a casos de disjunção crânio-facial.

As fraturas maxilares são divididas em três tipos principais, conforme a classificação de Le Fort. Esta classificação leva em conta o padrão da fratura e a anatomia envolvida, sendo que o tipo III é o mais grave entre os três. Em uma disjunção crânio-facial, ocorre uma separação completa do maxilar do crânio, o que é característico da fratura de Le Fort III. Essa fratura se dá de forma transversal, atravessando as órbitas e separando o terço médio da face do crânio.

Agora, se você está se perguntando qual é a classificação correta para uma fratura associada a uma disjunção crânio-facial, a resposta é, sem dúvida, Le Fort III. É o tipo de fratura mais grave, frequentemente resultante de traumas de alta energia, e a separação que ocorre entre o crânio e o maxilar é total, afetando estruturas importantes como as órbitas.

Vamos agora analisar as alternativas:

  • A: Incorreta – Esta alternativa descreve uma fratura transversal que atinge a maxila, geralmente acima dos dentes, mas sem afetar as órbitas ou o nariz. Esse tipo de fratura não é adequado para caracterizar uma disjunção crânio-facial, logo, não é a resposta certa.
  • B: Incorreta – A fratura descrita aqui é em forma de pirâmide e se estende das narinas até as órbitas, atravessando as maxilas e os ossos nasais. Embora seja mais grave que a de Le Fort I, ainda não descreve uma disjunção crânio-facial completa, portanto, está incorreta.
  • C: Correta – Esta alternativa descreve corretamente a fratura de Le Fort III, que envolve a separação completa do terço médio da face, atravessando as órbitas e separando o crânio do maxilar. Este é, de fato, o tipo de fratura associado a uma disjunção crânio-facial.
  • D: Incorreta – Não existe a classificação de Le Fort IV. As fraturas do maxilar são classificadas apenas até Le Fort III. Portanto, essa alternativa está errada.

Gabarito: Alternativa C. Lembre-se de que, ao lidar com fraturas maxilares, a classificação de Le Fort nos ajuda a entender a gravidade e as implicações anatômicas da lesão, e o caso de disjunção crânio-facial corresponde à Le Fort III, a mais severa entre elas.

Assinale a alternativa que apresenta a condição que PODE se apresentar clinicamente como choque distributivo.

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Resposta correta: letra D

Explicação da resposta correta:

Vamos revisar os tipos de choque e suas principais características.

O choque é caracterizado pela incapacidade do sistema circulatório de atender à demanda de oxigênio das células. Isso pode ocorrer tanto por uma oferta inadequada quanto por uma demanda aumentada, ou até por uma combinação de ambos. Existem quatro mecanismos principais que causam choque: distributivo, cardiogênico, hipovolêmico e obstrutivo. Entre esses, alguns são mais prevalentes em situações específicas, como veremos nas alternativas.

É importante lembrar que, em casos de trauma, o choque hipovolêmico, geralmente por causa hemorrágica, é o mais comum.

  • Alternativa A - incorreta: A reação anafilática é um exemplo clássico de choque distributivo. Esse tipo de choque ocorre frequentemente após a exposição a alérgenos ou patógenos, desencadeando uma resposta imunológica exacerbada. No entanto, o tamponamento cardíaco é um exemplo de choque obstrutivo, e não distributivo, sendo mais comum em situações de trauma torácico, embora menos frequente do que o choque hipovolêmico hemorrágico.
  • Alternativa B - incorreta: O infarto agudo do miocárdio provoca danos diretos à bomba cardíaca, configurando um choque cardiogênico. Por outro lado, a hemorragia resulta em choque hipovolêmico.
  • Alternativa C - incorreta: O tromboembolismo pulmonar, juntamente com o pneumotórax hipertensivo e o tamponamento cardíaco, são exemplos de choque obstrutivo. A reação anafilática, como já discutido, é uma causa do choque distributivo.
  • Alternativa D - correta: O choque distributivo é causado por uma vasodilatação periférica grave, resultando em uma queda na resistência vascular sistêmica. Exemplos típicos incluem o choque neurogênico (que pode ocorrer em traumas cranioencefálicos), o choque séptico e a anafilaxia.

Resposta correta: Alternativa D!

Paciente de 60 anos, após queda, apresenta Glasgow 13, confusão mental e tomografia de crânio revela hematoma subdural crônico com desvio da linha média de 6 mm. Qual é a conduta inicial mais adequada?

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Resposta correta: letra C

Explicação da resposta correta:

  • Alternativa A: Observação clínica rigorosa e controle da pressão arterial. Embora a observação clínica e o controle da pressão arterial sejam importantes, um desvio da linha média de 6 mm geralmente requer intervenção cirúrgica para evitar complicações neurológicas graves.
  • Alternativa B: Administração de manitol endovenoso e hiperventilação. A administração de manitol pode ajudar a reduzir a pressão intracraniana, mas a hiperventilação prolongada não é indicada. Além disso, esta medida pode não ser suficiente para tratar um hematoma subdural com desvio significativo da linha média.
  • Alternativa C: Drenagem cirúrgica do hematoma. A drenagem cirúrgica é a intervenção adequada para um hematoma subdural crônico com desvio da linha média de 6 mm. Este procedimento alivia a pressão intracraniana e corrige o desvio, prevenindo danos neurológicos.
  • Alternativa D: Administração de corticosteroides e profilaxia anticonvulsivante. Os corticosteroides não são indicados para hematomas subdurais. A profilaxia anticonvulsivante pode ser útil, mas não substitui a necessidade de drenagem cirúrgica.

FESO - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS COSTANTINO OTTAVIANO, 2024 - Adaptada
Paciente vítima de TCE, glasgow 9, apresentando taquipneia, agitação psicomotora, sudorese. Apresentando sangramento vultoso em naso e orofaringe, crepitações faciais e hematoma periorbital bilateral. Qual conduta é contraindicada?

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Resposta correta: letra D

Explicação da resposta correta:

Alternativa A: Intubação orotraqueal A intubação orotraqueal é geralmente indicada em pacientes com trauma cranioencefálico grave (Glasgow ≤ 8), devido ao risco de comprometimento das vias aéreas. A técnica envolve a inserção de um tubo na traqueia através da boca e é eficaz para garantir a ventilação adequada e prevenir a aspiração. Neste caso, apesar do sangramento vultoso, a intubação orotraqueal ainda é uma opção viável, desde que realizada com cautela.Alternativa B: Intubação orotraqueal retrógrada A intubação orotraqueal retrógrada é uma técnica alternativa usada quando a intubação orotraqueal convencional não é possível ou é arriscada. Envolve a passagem de um fio-guia através da traqueia até a boca ou nariz, facilitando a colocação do tubo traqueal. Apesar de ser uma técnica menos comum, pode ser útil em situações de anatomia difícil ou trauma facial severo.Alternativa C: Aspiração manual com cânula rígida A aspiração manual com cânula rígida é essencial para manter as vias aéreas desobstruídas em pacientes com sangramento vultoso em naso e orofaringe. Esta técnica ajuda a remover sangue, vômito e outros detritos, prevenindo a aspiração e facilitando a ventilação. É uma medida inicial importante no manejo das vias aéreas em traumas.Alternativa D: Intubação nasotraqueal A intubação nasotraqueal é contraindicada em pacientes com trauma facial severo e fraturas de base de crânio devido ao risco de inserção do tubo na cavidade craniana através de uma fratura, o que pode resultar em sérias complicações. A presença de sangramento vultoso, crepitações faciais e hematoma periorbital bilateral indicam trauma facial extenso, tornando esta técnica inadequada e perigosa.

Paciente vítima de trauma cranioencefálico, trazido pelo resgate anisocórico, sem abertura ocular a nenhum estímulo, com sons incompreensíveis, apresentando episódios de decorticação – padrão flexor anormal. A pontuação na escala de coma de Glasgow é:

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Resposta correta: letra B

Explicação da resposta correta:

Escala de Coma de Glasgow (ECG) e Suas Aplicações em TCE

A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta clínica fundamental para avaliar de forma objetiva a gravidade das lesões cerebrais em pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Sua pontuação varia de 3 a 15, sendo 3 o pior prognóstico, indicando um estado de coma profundo, e 15 o melhor resultado, indicando um paciente sem alterações no nível de consciência.

Em 2018, a escala foi modificada, incorporando a avaliação da reatividade pupilar, além dos parâmetros de abertura ocular, resposta verbal e motora. Dessa forma, a nova versão da ECG pode atingir uma pontuação de 1 a 15, ao contrário da versão anterior, que variava de 3 a 15 pontos.

Na décima edição do ATLS, houve uma revisão da escala, e a classificação ficou de acordo com o modelo atual. Essa atualização levou em consideração fatores como a reatividade pupilar, o que representa um aprimoramento na avaliação clínica do nível de consciência dos pacientes com TCE.

No exemplo do paciente discutido, ele foi avaliado com base na versão anterior da escala. A pontuação foi calculada da seguinte forma:

  • Abertura ocular: 1 ponto
  • Resposta verbal: 2 pontos
  • Decorticação: 3 pontos

Somando-se esses valores, o paciente obteve uma pontuação total de 6 pontos na escala anterior. Contudo, ao utilizar a versão modificada da escala, subtrai-se 1 ponto devido à presença de anisocoria (diferente diâmetro das pupilas), resultando em uma pontuação de 5 pontos.

Importante notar que, embora o enunciado da questão não mencione especificamente que o paciente é pediátrico, o comentário sobre a reatividade pupilar pode levar a uma interpretação equivocada de que essa avaliação é restrita a crianças. No entanto, a escala modificada deve ser aplicada igualmente a adultos e crianças, considerando a reatividade pupilar em ambos os grupos.

Comentando as alternativas da questão:

  • - Alternativa A: Incorreta - A alternativa A sugere que a pontuação correta seria pela escala modificada, mas o paciente não foi avaliado dessa maneira, visto que a pontuação na escala modificada deveria ser 5, não 6.
  • - Alternativa B: Correta - A alternativa B está correta ao considerar a pontuação com a reatividade pupilar da versão modificada da escala. Este tipo de avaliação é essencial em cenários clínicos mais atualizados.
  • - Alternativa C: Incorreta - Esta alternativa incorretamente sugere uma pontuação maior (6 pontos) quando, na realidade, a pontuação correta pela versão modificada da ECG seria 5 pontos.
  • - Alternativa D: Incorreta - A pontuação proposta de 12 pontos seria impossível, pois o paciente não apresenta abertura ocular a nenhum estímulo, nem fala compreensível, nem ausência de movimentos motores espontâneos (indicando uma pontuação muito mais baixa).

Gabarito oficial: Alternativa B.

Paciente vítima de trauma cranioencefálico é admitido em sala de emergência sem abertura ocular a qualquer estímulo, com respiração ruidosa emitindo sons incompreensíveis, com movimentos de retirada (flexão normal). De acordo com a décima edição do ATLS (Advenced Trauma Life Support), trata-se de um Trauma Cranioencefálico (TCE):

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Resposta correta: letra D

Explicação da resposta correta:

Olá, pessoal! Tudo certo por aí?

Hoje vamos revisar um tema bastante cobrado em provas: a escala de coma de Glasgow, especialmente no contexto de atendimento a pacientes politraumatizados. Como já sabemos, essa escala é essencial para avaliar a gravidade do trauma cranioencefálico (TCE).

Com isso em mente, vamos entender a pontuação que um paciente pode obter nela. Para ilustrar, vamos analisar o caso de um paciente com as seguintes características:

  • Abertura ocular: Não responde a nenhum estímulo, portanto, recebe 1 ponto.
  • Resposta verbal: Emite sons incompreensíveis, o que equivale a 2 pontos.
  • Resposta motora: Apresenta flexão normal, somando 4 pontos.
  • Reatividade pupilar: Não mencionada, logo não consideramos pontos para esse item.

Com esses dados, temos a seguinte pontuação: 1 (abertura ocular) + 2 (resposta verbal) + 4 (resposta motora), totalizando 7 pontos. Essa pontuação corresponde a um trauma cranioencefálico grave.

Vale ressaltar: A flexão anormal (decorticação) e a extensão anormal (descerebração) indicam respostas motoras mais graves, que seriam classificadas de forma diferente na escala.

Agora, vamos avaliar as alternativas:

  • A: Incorreta. A pontuação entre 3 e 8 ainda é classificada como TCE grave.
  • B e C: Incorretas. A pontuação do paciente é de 7, como detalhado acima.
  • D: Correta. A pontuação somada é 7 (1 + 2 + 4), que corresponde a um TCE grave.

Portanto, a alternativa correta é a D.

José, de cinquenta e cinco anos de idade, foi levado pelo SAMU ao pronto-socorro do Hospital de Base do Distrito Federal por apresentar sangramento nasal decorrente de um acidente de carro. Segundo um transeunte que testemunhou o fato, José dirigia o veículo a aproximadamente 40 km/h quando colidiu com um hidrante na descida de uma entrequadra do Plano Piloto. No hospital, o paciente não se lembrava de nada. Com base no caso clínico apresentado, julgue o seguinte item. Nesse caso, o SAMU deveria tê-lo levado ao hospital regional mais próximo.

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Resposta correta: letra B

Explicação da resposta correta:

O manejo adequado de vítimas com suspeita de lesão cerebral traumática exige atenção cuidadosa, especialmente quando sinais como amnésia retrógrada e sangramento nasal estão presentes. Esses sinais indicam risco moderado de lesão cerebral, o que justifica a realização de uma investigação mais detalhada, incluindo a tomografia computadorizada (TC). Além disso, dependendo dos resultados dessa investigação, pode ser necessária uma consulta e até uma intervenção neurocirúrgica.

No caso apresentado, um paciente vítima de acidente de carro, que apresenta amnésia e sangramento nasal, deve ser encaminhado para um hospital com infraestrutura adequada para esses tipos de avaliação, como um hospital de grande porte que possua serviços de TC e neurocirurgia. O paciente não deve ser levado ao hospital regional mais próximo, pois este pode não dispor dos recursos necessários para um atendimento especializado adequado.

Portanto, a afirmação de que o SAMU deveria ter levado o paciente ao hospital regional mais próximo está incorreta, uma vez que a complexidade do caso exige um hospital com serviços especializados, como TC e neurocirurgia.

  • A: Incorreta - O SAMU deve direcionar a vítima a um hospital com infraestrutura adequada para investigar e tratar lesões cerebrais traumáticas, como um hospital com serviços de TC e neurocirurgia, e não ao hospital regional mais próximo.

Homem, 26a, condutor de motocicleta, teve colisão contra anteparo fixo. É trazido à Unidade de Emergência devido a perda de consciência momentânea. Exame físico: escala de coma de Glasgow=15; pupilas isocóricas e fotorreagentes; PA=132/81mmHg; FC=76bpm; FR=14irpm; oximetria de pulso=100% em ar ambiente; hematoma e escoriação na região temporoparietal direita. Foi mantido em observação. Após 70min evoluiu com rebaixamento súbito do nível de consciência e anisocoria. Foi indicado uma via aérea definitiva. NESTE TIPO DE LESÃO INTRACRANIANA, A ESTRUTURA VASCULAR MAIS FREQUENTEMENTE ACOMETIDA É:

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Resposta correta: letra A

Explicação da resposta correta:

```html

Em casos de traumatismo craniano, especialmente quando a colisão ocorre em regiões específicas, como a temporoparietal, é importante considerar a possibilidade de lesões intracranianas expansivas. Vamos analisar um cenário clínico para entender melhor as implicações de tais lesões.

Um paciente do sexo masculino, 26 anos, sofreu um acidente de motocicleta, colidindo contra um anteparo fixo. Inicialmente, o paciente apresentou perda momentânea de consciência, mas foi avaliado e sua escala de coma de Glasgow indicava um estado normal (pontuação 15). O exame físico revelou pupilas isocóricas e fotorreagentes, com parâmetros vitais estáveis, como pressão arterial de 132/81mmHg, frequência cardíaca de 76 bpm, e oximetria de pulso de 100%. Contudo, ao longo de 70 minutos de observação, houve uma alteração súbita do nível de consciência, associada a anisocoria (diferente tamanho das pupilas). Isso indicou uma possível complicação grave, com necessidade de manejo imediato.

A evolução clínica desse paciente sugere a formação de um hematoma epidural, uma condição que ocorre devido ao rompimento de uma artéria localizada na dura-máter, camada protetora do cérebro. Neste caso, a artéria meníngea média é frequentemente a responsável pela lesão, especialmente após traumas na região temporoparietal. O acúmulo de sangue resultante do rompimento dessa artéria pode gerar pressão sobre o cérebro, o que justifica o quadro de rebaixamento da consciência e anisocoria.

Além disso, a indicação de uma via aérea definitiva foi essencial para garantir a ventilação adequada do paciente, uma vez que o quadro neurológico alterado coloca o paciente em risco de insuficiência respiratória.

Em resumo, a artéria mais comumente acometida em casos de traumatismo cranioencefálico temporoparietal é a artéria meníngea média.

```

Paciente masculino, 28 anos, motociclista, foi vítima de colisão contra um automóvel. No atendimento inicial, apresentou escala de coma de Glasgow 8, anisocoria, pressão arterial de 150x90 mmHg, frequência cardíaca de 55 bpm e frequência respiratória de 10 ipm. Após intubação e estabilização hemodinâmica, a tomografia de crânio revelou hematoma epidural. Assinale a conduta mais adequada.

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Resposta correta: letra C

Explicação da resposta correta:

  • Alternativa A: Realização imediata de craniectomia descompressiva. A craniectomia descompressiva pode ser indicada em casos de hipertensão intracraniana refratária, mas o tratamento inicial do hematoma epidural é a evacuação cirúrgica. Portanto, essa não é a primeira escolha de tratamento.
  • Alternativa B: Administração de dexametasona endovenosa e observação. A dexametasona é usada para edema cerebral vasogênico, geralmente em tumores cerebrais, não sendo indicada para hematomas epidurais traumáticos.
  • Alternativa C: Manitol endovenoso, elevação da cabeceira e encaminhamento para neurocirurgia. O manitol ajuda a reduzir a pressão intracraniana e a elevação da cabeceira favorece o retorno venoso. Encaminhar o paciente para neurocirurgia é essencial para evacuação do hematoma epidural.
  • Alternativa D: Hiperventilação profilática e administração de manitol endovenoso. A hiperventilação pode ser utilizada temporariamente para reduzir a pressão intracraniana, mas não deve ser usada profilaticamente. O uso de manitol é correto, mas deve ser acompanhado por elevação da cabeceira e encaminhamento para neurocirurgia.